Se você fica triste, fico triste. Se você fica alegre, fico alegre. Por favor, fique rico...

domingo, 29 de abril de 2012

Caramba, como eu gostaria de ter visto...

"Se eu pudesse viajar no tempo, uma das primeiras escalas para a qual eu ajustaria a máquina seria a noite de 7 de maio de 1824, em Viena. Para ser mais preciso, no teatro do Karnthnertor. Lá se deu a estréia da Nona Sinfonia de Beethoven. Com o compositor completamente surdo havia já cerca de dez anos, a regência foi "dividida"com Michael Umlauf. Sobre o palco, Beethoven apenas tentou a marcar os tempi.
Os relatos divergem sobre a lotação da casa para o programa beethoveniano, que, na primeira parte, apresentou três movimentos da sua "Missa Solene". Segundo alguns, parte do público deixou o teatro no decorrer dos aproximadamente 75 minutos daquela que seria a última sinfonia do mestre. Porém, a maior parte dos relatos converge para a consagração que os fãs dedicaram a Beethoven quando soou o último.
Ocorreu, então, a cena que por si só valeria a passagem na máquina do tempo. De frente para os músicos, o compositor não tinha como ver os chapéus atirados para o alto. Uma das cantoras solistas, Caroline Unger, teve a graça de pegá-lo pela manga do casaco e fazê-lo se virar. Então, Beethoven curvou-se, em agradecimento à platéia, que o aplaudiu com entusiasmo redobrado. Caramba, como eu gostaria de ter visto isto."
Retirei da coluna de Arhur Dapieve do jornal O Globo.
Abaixo a reprodução da Nona no filme O Segredo de Beethoven.
A música é tão bela, tão sublime que me emociona sempre.


Nenhum comentário:

Postar um comentário