Se você fica triste, fico triste. Se você fica alegre, fico alegre. Por favor, fique rico...

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Adorei a mesa!

A foto abaixo é do blog Hoje em Casa. A mesa com abertura central para plantar a hortinha é genial. Pena que só funcione em ambiente externo. Mas que é bacana, é. Fica a dica.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Ferreira Gullar

O poeta Ferreira Gullar surpreendeu-me em uma entrevista a revista Veja (26/09/12). Um homem lúcido e coerente no alto de seus 82 anos.
O autor de versos clássicos -
"À vida falta uma parte
seria o lado de fora
para que se visse passar
ao mesmo tempo que passa
e no final fosse apenas
um tempo de que se acorda
não um sono sem resposta.
À vida falta uma porta."


Apesar de ter sido militante do Partido Comunista Brasileiro e exilado pela ditadura militar, desiludiu-se com o socialismo e hoje acha o capitalismo invencível. Afirma que o socialismo fracassou e o empresário é um intelectual que, em vez de escrever poesias, monta empresas. E com a consciência dos que se decepcionaram com o que acreditavam diz que a visão de que um só um lado produz riqueza e o outro só explora é radical, sectária, primária e a partir desta miopia tudo o mais deu errado com o socialismo, além de estabelecer ditaduras e matar gente em quantidade.
Sobre Cuba - "não posso defender um regime sob o qual eu não gostaria de viver. Não posso admirar um país do qual eu não possa sair na hora que quiser. Não dá para defender um regime em que não se possa  publicar um livro sem pedir permissão ao governo. Apesar disso, há uma porção de intelectuais brasileiros que defendem Cuba, mas obviamente não querem viver lá de jeito nenhum."
Sobre Dilma - "Ela é honesta, não rouba, não tem característica da demagogia. Mas ela foi posta no poder pelo Lula. Assim, não tem autoridade moral para dizer não a ele. Neste aspecto, é prisioneira dele."
Sobre os filhos esquizofrênicos, defende a internação, quando e se necessária - " essa política contra os hospitais psiquiátricos tem como resultado prático uma tragédia em que os ricos internam seus filhos em clínicas particulares e os pobres morrem na rua. Quando ouço alguém dizer que as famílias internam os filhos porque querem se ver livres deles, só posso pensar que essa pessoa gosta dos meus filhos mais do que eu. Nunca viu meu filho, mas ama meu filho mais do que eu. Absurdo. Você não sabe o que é uma família ter um filho esquizofrênico. Meus filhos nunca ficaram internados além do tempo necessário. Eles voltavam pra casa normais. era uma alegria. Nenhuma família quer ter seu filho preso."
Sobre a morte do filho - "estou na praia, lembro do meu filho que morreu. Ele via aquele mar, aquela paisagem. Hoje estou vendo por ele. Os mortos veem o mundo pelos olhos dos vivos."

É ou não é um homem incrível, com uma coerência e visão do mundo como poucas vezes vi na vida. Admirável!











sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Museu de Campos

Adoro museus. Fascina-me as histórias que contam e que, as vezes, não contam, só sussurram.
Uma visita ao museu é um deleite. Os museus contam a história da humanidade. Um pouco de nós está lá, de como éramos, o que fazíamos, como vivíamos. Fatos, peças de roupas, máquinas, ossos, pratos, jóias, fotos, enfim, conta a história da evolução do homem através dos tempos. É como entrar numa máquina do tempo e imaginar quem viveu ali, a quem pertenceu tal anel, quem bebeu em tal xícara, quem folheou tal livro...
Muitas pessoas viajam pelo mundo e visitam museus. Mas muitas dessas pessoas não visitam os museus da cidade onde moram. Ou seja, por essa lógica, museu bom é museu de fora. Não me enquadro nesta categoria. E assim, fui visitar pela quarta vez o Museu Histórico de Campos. Aproveitei e fotografei.
Vamos lá, para a História do Museu. O edífício está situado na Praça São Salvador e pertenceu a José Carneiro da Silva, o Visconde de Araruama (1788-1864) eminente senhor de engenho, que entre outros feitos construiu o Canal Campos-Macaé.
Abaixo, o Solar do Visconde de Araruama, lindamente restaurado, atualmente sede do Museu.



O acervo do Museu ainda é muito reduzido (perto de 200 peças), mas a visita vale também para apreciar a recuperação do casarão que estava em ruínas. A inauguração aconteceu em junho do ano passado. 
Vamos, então passear um pouquinho por ele.








Esta merece uma explicação. É a roda dos enjeitados e ficava na antiga (e demolida) sede da Santa Casa de Misericórdia de Campos.



Peças de suplício de escravos

Marco dos jesuítas.


Repararam na beleza do piso em madeira e em cerâmica ? Gostaram? Bem, eu achei muito bacana. Quase não tem acervo e já fui lá quatro vezes. Saio de lá de bem com a vida. 
E você, já visitou o museu de sua cidade? 


sábado, 12 de janeiro de 2013

Kinkan

Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça...
é a laranjinha kinkan que está no meu canteiro
é mini-laranja, estou só esperando amadurecer para provar.



Em breve, vou prová-las. Depois eu conto o sabor.


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Oia eu de volta...

Bem, passado dezembro e início de janeiro em que trabalhei muito e viajei um pouquinho, "oia" eu de volta...
Meu Natal foi tranquilo, em família e com amigos. Ano Novo na praia de Grussaí. Novidades? Hum.... pensando bem, nenhuma.  Entrei o ano disposta a fazer valer minhas intenções. A primeira, colocar o corpo em dia - visita a médicos, exames e ... entrar numa academia ... e continuar nela pelo resto do ano (este é o problema: continuar). A segunda, fazer uma viagem. A terceira, planejar a viagem do ano que vem... Bem, a única intenção que não sei se vou realizar, mas que vou tentar muito: ganhar na loteria. A quarta, ler muitos livros, assistir a todos os filmes que puder. Ah, e pretendo dar muitas risadas, tomar muito banho de mar, ir mais ao Rio, assistir ao Cirque du Soleil, ir mais a shows e assistir mais peças. Ah, e falar menos...
Muito que bem, isto posto, que venha com força 2013.