Se você fica triste, fico triste. Se você fica alegre, fico alegre. Por favor, fique rico...

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Cheirinho bom...

Adoro uma casa limpinha com cheirinho gostoso. Depois que a faxineira acaba a função, vou vaporizando com o produto abaixo - é da marca Ar Mania, fragrância Água Verde. A casa fica com um cheirinho booom!






segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Assim você me mata ... delícia

Vai um Havanna aí ? Um alfajor legítimo argentino, recheado de doce de leite. Delícia! aceita ?

Huummm... bom demais....
(ai,ai, adeus regime!!!)

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Delicadeza na minha porta

Canarinho recém-nascido na minha calçada. Que Deus o proteja e o conserve livre.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Enxoval

Enxoval - dito assim parece coisa do tempo da vovó. E é. Ninguém, hoje em dia, faz mais "enxoval". No máximo vai a uma loja de decoração ou de departamentos e compra uns lençóis, toalhas, travesseiros. Mas no tempo da minha avó, da minha mãe e no meu tempo, as meninas casaidoras faziam e bordavam o enxoval. Eram lençóis de linho habilmente bordados por mãos prendadas ao  longo de meses.
Herdei algumas peças de minha mãe, que por sua vez as herdou da mãe dela. Outras peças comprei para o meu enxoval. O casamento se foi, veio outro, mas as peças bordadas em linho ficaram. Estas ficarão para minha filha (que não sei se dará valor, acho, que antes, pensará no trabalho que dá manter os lençóis de linho que não podem ir à máquinha de lavar e dão um trabalhão para passar). Bem, eu os considero a minha jóia da coroa, dignos de um museu.
Assim como a minha cama, que tem uns 180 anos e foi adquirida nos anos 1970 na cidade de São João da Barra, na época ainda uma cidadezinha com carinha antiga onde moravam umas cinco mil pessoas descendentes de holandeses, pois a cidade em priscas eras foi um porto clandestino.
Aqui, o meu "tesouro":
Colcha em crochê feita pela avó para o enxoval da minha mãe.


Lençol de linho bordado em ponto-cruz. Delicadeza!


Lençol em linho amarelo bordado com borboletas matizadas. Pura poesia!


Lençol em linho bordado por minha mãe para o enxoval dela.

E esta colcha em crochê típico dos anos 70. Traz alegria ao ambiente. O vintage também tem vez!


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Adesivo na cozinha

Tem tempo que queria adesivar a geladeira, só não achava o motivo. "Fuçando" a internet (sempre ela), achei o site da Dona Cereja e caí de amores pelo adesivo abaixo da galinha-mãe e seus pintinhos. Como já tinha uns ímãs das galinhas d'Angola, não pensei duas vezes. O site não cobra frete e saiu bem baratinho 
(R$ 30,00). Eis aqui o resultado:




Para vocês verem que gosto do tema, eis o pano de prato bordado por mim:

Assim como gosto de cactus e suculentas, também bordei abaixo:
Sou uma menina talentosa,né?

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Registros do presente

O QUE PENSARÃO DE NÓS, NOSSOS FILHOS, NETOS E BISNETOS ?
A minha geração teve a infância registrada em fotos preto e branco, algumas já desbotadas pelo tempo e pela baixa qualidade da revelação.
Nossas fotos registravam momentos especiais:o aniversário de primeiro ano, as viagens de férias,o casamento de nossos pais, o Natal, os encontros de família... Nelas, estávamos sempre com as melhores roupas, o cabelo arrumadinho, todos fazendo pose, olhando para a câmera, o "cenário" perfeito...
Hoje registramos tudo, absolutamente tudo! As máquinas fotográficas, os sistemas de vigilância, as câmeras dos celulares estão em todos os lugares, em todos os momentos do nosso dia a dia. A era digital nos oportunizou registrar qualquer fato, mesmo que sem grande importância.
Afinal, não gastamos nada para revelar, não precisamos esperar para ver se as fotos ficaram boas. Elas são registros instantâneos. Registros que podem ser imediatamente compartlhados via celular, computador, pelas redes sociais, blogs... estas imagens do nosso tempo percorrem distâncias enormes, num tempo mínino, que eu não imagina possível quando criança. Podem ser vistas por pessoas que nem conhecemos. Nossa vida é registrada por inteiro: o momento em que acordamos, o bolo que está na mesa de nosso café da manhã, a rua, o céu, nossos amigos, os momentos de lazer, os acidentes que acontecem na rua, uma peça bonita na vitrine. Nelas, não estamos sempre com roupas bonitas, o cenário nem sempre está em ordem.
Por outro lado, me parece que mesmo tendo tudo registrado, nada temos. As imagens são realmente instantâneas! Instantâneas também no sentido de descartáveis. Logo nosso olhar já se vê cheio de outras, novas imagens. Nem lembramos o que vimos há 2 minutos... Nossa vida toda fica "arquivada" em pastas, subpastas, diretórios, pen drives, cds, e num simples "delete" ou por descuido na organização de uma gaveta, pode ir para o lixo.
Nossos álbuns eram paupáveis e conseguia-se ver tudo em pouco mais de meia hora (se tanto). Hoje, as fotos são tão abundantes e sobre qualquer fato corriqueiro, que se fôssemos reuní-las em álbuns reais, de papel, não nos sobraria tempo para registrar o momento seguinte, nem teríamos "saco" para ver tudo. Porque o que se banalizou não tem mais graça, nem tem mais história para se contar daquele encontro, daquele carnaval que passou, porque está tudo ali registrado pormenorizadamente, em detalhes da cor da unha. Não é preciso contar mais nada.
Mas sou teimosa. Vou continuar guardando as histórias e contando aos meus filhos, meus netos, bisnetos...

domingo, 19 de fevereiro de 2012

A implosão da mentira

De Affonso Romano de Sant'Anna

"Mentiram-me. Mentiram-me ontem e hoje mentem novamente. Mentem de corpo e alma, completamente. E mentem de maneira tão pungente que acho que mentem sinceramente. Mentem, sobretudo, impunemente. Não mentem tristes. Alegremente mentem. Mentem tão nacionalmente que acham que mentindo história afora vão enganar a morte eternamente."

sábado, 18 de fevereiro de 2012

E é carnaval...

Rapidinho chegou o carnaval. E eu, na contramão da maioria, quero paz e sossego. Já despachei os filhos para a folia deles, e me mudei de mala, net, livros e cds para a casa de meus pais.
Passaremos mais um carnaval na quase deserta Campos. Trocamos, com prazer, a folia pela leitura; os blocos, por bons filmes; o baticum, pela boa música; a multidão ensandecida, pela santa paz de Deus.
Não entendo a obrigatoriedade que a maioria sente de a qualquer feriado ter que viajar, disputar um espaço na areia, esperar uma vaga numa mesa de restaurante, se espremer na multidão. Adoro viajar, mas nunca em alta estação ou feriadão. Bom, prá mim, é estrada vazia, garçons me esperando, hotéis com descontos promocionais, praia limpa, espaço, tranquilidade.
Para quem curte a folia de Momo, bom Carnaval. Aproveitem e sejam felizes! =)

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Carro ou casa? Os dois

Olha que idéia bacana, retirada de um blog dinamarquês: uma casa bacanérrima sobre rodas! Vai onde seu carro for.















Legal, né ?

Idéias para a sala

Estou pensando em reformular minha sala. Total.

O condomínio autorizou a retirada da ultrapassada sacada de ferro e a troca por vidro verde com alumínio branco e o fechamento com vidro.
Assim:

Desta maneira, com o fechamento total da varanda, posso retirar a terrível e ultrapassada porta de alumínio da sala. Perco a varanda, mas ganho 3 m² de sala. Também, a mini-varanda atualmente não serve para nada. Não cabem três pessoas nela. Ou seja,é um arremedo de varanda.
Mas, para isso, terei que retirar o aparelho de ar-condicionado do meu quarto e cuja saída é exatamente para a varanda:


Terei que comprar um aparelho split, trocar o local de instalação. Fechar esta parede, que passará a fazer parte da sala ampliada.
Quer dizer, para começar, terei que trocar a sacada.
Orçamento: R$ 1.600,00 (só a parte de baixo da sacada) + uns R$ 200,00 (pedreiro) + uns R$ 300,00 (tinta e pintura).
Troca do ar-condicionado: R$ 1.000,00 + uns R$ 600,00 (pedreiro e pintura).
Prá começo de conversa: uns R$ 4.000,00.
Este é o plano para uma primeira etapa.

Segunda etapa: retirada da porta de alumínio e envidraçamento da sala.
Para se ter uma idéia, fotos da porta e da largura da varanda:

Viram ? De varanda, um teco. Mas este 1 metro que ganho na sala, dá uma diferença danada!
Orçamento da segunda etapa:
R$ 2.500,00 (envidraçamento) + uns R$ 300,00 (retirada da porta e reparo nas paredes).

Terceira etapa:
Como podem ver, ficarei com um desnível na sala com um pedaço de granito pelo meio. Solução:
colocação de um piso vinílico imitando madeira.
O difícil é escolher qual a cor da madeira.
Mas olha que luxo que fica, além de trazer mais charme e aconchego.
Pinned Image
Bem, mas antes de colocar o piso, pretendo colocar sanca e alguns pontos de luz. Porque quando da reforma geral do apê, priorizei o mais importante para a mudança imediata e que cabia no orçamento da época.
Ainda não fiz o levantamento do custo desta terceira etapa. Acho que não será para este ano.


Quarta etapa:
Reforma do sofá e da poltrona, retirada da velha estante, e um projeto para a parede para a TV, som, Cd e DVD e os muitos livros.

Já vi que passeios e viagens terão que ser adiados mais uma vez.
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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Antes e depois da reforma


A foto acima é da entrada do apezito quando o comprei, em 2006. O piso gasto de ardósia pedia uma mudança radical. Assim, na época, não pensei duas vezes em trocá-lo por um piso frio claro, que ampliasse o ambiente e unificasse todo o apê.
Ficou assim:

Assim era a vista parcial da sala, no espaço do jantar, e onde se podia ver, ao fundo, a porta de entrada e no lado direito, o vão que levava a parte íntima.


Resolvi que uma porta separaria o estar do íntimo para preservar a privacidade de quem estivesse nos quartos. Mas que não seria uma porta qualquer: teria que ser vermelha! Vi num programa de TV uma série americana, uma casa que tinha uma porta vermelha. Achei linda e encafifei que havia de ter uma em minha casa também. Já estou aqui há 5 anos e ainda gosto muito dela.
E aqui uma panorâmica de toda a sala, primeiro o jantar e depois o estar:


O banheiro, com pouca iluminação, escuro e ultrapassado, sem vidro no box e com as portas escuras e velhas.

Mandei quebrar tudo. Ampliei a janela no box, refiz o encanamento e parte elétrica, troquei os azulejos, pia, mármores, encanamentos, torneiras. Enfim, tudo. Rebaixei o teto com gesso e direcionei spots no amplo espelho. Optei por não fazer armário, porque além de mais barato, não dá mofo. Fiz uma prateleira, fechada dos dois lados e coloquei cestos.

Aqui o banheiro e bancada da suíte, com branco total. Até as toalhas e o tapete são brancos. Dá trabalho manter, mas por outro lado, está sempre limpo!


E aqui, o banheiro social, onde optei por uma cor tradicional:o bege.

A cozinha, tadinha, dava pena de tão detonada. Resolvi: branco + preto`.
Porque tanto branco ? É que o apê é pequeno, tem apenas 83 m², e branco, como se sabe, amplia.
Antes:

Depois:

Acima, onde vêem a mesa e o armário, tinha uma outra porta de saída. Eliminei e ganhei espaço! E não me faz falta. Prefiro a minha mesa de café da manhã e pequenos lanches.

Agora, o bichinho da mudança anda me rondando. Não quero mudar de apê, mas mudar o apê. Estou pensando em mudar a sala. Radical.
Mas isto é assunto para nova postagem.


domingo, 5 de fevereiro de 2012

Elegância do estilo Flaubert

Comentei aqui que estava lendo Madame Bovary de Gustave Flaubert. É um escritor elegante, que gosta de figuras de linguagem e usa de comparações inspiradas e, às vezes, inusitadas.
Olha que trecho lindo, quando Emma se vê sozinha, apesar de casada e com uma filha, após a partida de Léon:
"A partir de então, aquela lembrança de Léon foi como o centro de seu aborrecimento; ela crepitava com mais força do que um fogo abandonado na neve numa estepe da Rússia. Ela precipitava-se para ele, abrigava-se contra ele, remexia delicadamente aquele fogo que ia se apagando, ia procurando ao seu redor o que podia avivá-lo mais; e as mais longínquas reminiscências como as mais imediatas ocasiões, o que experimentava com o que imaginava, seus desejos de volúpia que se dispersavam, seus projetos de felicidade que caíam ao vento como ramagens mortas, sua virtude estéril, suas esperanças desabadas, a derisão doméstica, ela juntava tudo,apanhava tudo e fazia com que tudo aquecesse sua tristeza."

Outra peculiaridade de Flaubert é o uso de palavras difíceis. Há que se lê-lo com um dicionário ao lado. No texto acima, você pode achar que foi erro de digitação a palavra derisão. Fui ao Aurélio, significa: riso de desprezo, mofa, escárnio. Aprendi. Assim como aprendi que:
latada significa grade de ripas para amparar plantas trepadeiras;
transudar - transparecer, transpirar;
arrobe - xarope de suco de frutas;
canicho - cão;
perceptor - cobrador de impostos.
e muitas, muitas outras palavras que só quem lê tem o prazer de descobrir e desbravar.
Assim também é Eça de Queiroz, um estupendo escritor, mas que só pode ser lido com um dicionário ao lado. Mas que bem faz a leitura de bons escritores! E é melhor ainda quando se lê ouvindo os grandes clássicos. Faz bem para a alma!
Aprendi a gostar de ler em criança com o Sítio de Monteiro Lobato. Li todos os livros dele duas vezes, uma vez só era pouco para tanto contentamento, tanto alumbramento. E não parei mais. Estou sempre lendo, tem sempre um livro na minha cabeceira. E vários livros na estante a espera do tempo de lê-los.
Bem, vou voltar ao Flaubert. Desculpem.