Se você fica triste, fico triste. Se você fica alegre, fico alegre. Por favor, fique rico...

sábado, 28 de janeiro de 2012

Palácios de sangue azul no Rio

O jornal O Globo de 22 de janeiro de 2012 publicou matéria interessantíssima sobre os palácios do Rio: são três estes exemplares:
- o Palácio Laranjeiras, considerado o mais bonito,com estilo do renascimento francês, construído no século XIX entre 1909 e 1913 segundo projeto dos arquitetos Joseph Gire e Armando da Silva Telles, o palacete era a residência da família Guinle. Em 1960, o Palácio Laranjeiras passou para a administração estadual,
Em 2001, o palácio foi objeto de ampla campanha de restauração envolvendo restauradores, historiadores, museólogos e pesquisadores, que lhe procederam a recuperação de pinturas, pisos e móveis. Atualmente o palácio não está aberto a visitação.
O terreno onde hoje se ergue o edifício era, nos fins do século XIX, propriedade do conde Sebastião Pinho, aristocrata português estabelecido no Rio de Janeiro. Na propriedade, situava-se um palacete pertencente ao conde que foi demolido para dar lugar ao atual palácio.
Em 2001, o palácio foi objeto de ampla campanha de restauração envolvendo restauradores, historiadores, museólogos e pesquisadores, que lhe procederam a recuperação de pinturas, pisos e móveis.  Atualmente, porém, o palácio não está aberto a visitação.



- o Palácio Guanabara -
Construção iniciada pelo português José Machado Coelho em 1853, tendo sido utilizado como residência particular até a décadade 1860. Tornou-se a residência da Primncesa Isabel. À época, o acesso ao palácio era feito pela Rua Paissandu, que por essa razão foi ornada com uma centena de palmeiras imperiais. Com a proclamção da República o palácio foi confiscado pelo novo governo, passando a administração pública. Atualmente é a sede do governo do estado.
Interior do Palácio Guanabara



- o Palácio da Cidade - O prédio foi construído entre os anos de 1947 e 1949 nos estilo georgiano, para ser a sede da embaixada da Inglaterra no Brasil.
O Palácio da Cidade é a residência oficial do prefeito do Rio de Janeiro e não abre para a visitação pública, sendo possível apenas observar sua fachada da rua.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Tempo sem nome

Com seu cabelo cinza, rugas novas e os mesmos olhos verdes, cantando madrigais para a moça de cabelo cor-de-abóbora, Chico Buarque de Holanda vai bater de frente com as patrulhas do senso comum. Elas torcem o nariz para mais essa audácia do trovador. O casal cinza e cor-de-abóbora segue seu caminho e tomara que ele continue cantando "eu sou tão feliz com ela" sem encontrar resposta ao "que será que dá dentro da gente que não devia".
Afinal, é o olhar estrangeiro que nos faz estrangeiros a nós mesmos e cria os interditos que balizam o que supostamente é ou deixa de ser adequado a uma faixa etária. O olhar alheio é mais cruel que a decadência das formas. É ele que mina a autoimagem, que nos constitui como velhos, desconhece e, de certa forma, proíbe a verdade de um corpo sujeito à impiedade dos anos sem que envelheça o alumbramento diante da vida.
... Não fora  o entorno e seus espelhos, netos que nascem, amigos que morrem, não fosse o tempo "um senhor tão bonito quanto cara do meu filho", segundo Caetano, quem, por si mesmo, se perceberia envelhecer? Morreríamos nos acreditando jovens como sempre fomos.
A vida sobrepõe uma série de experiências que não se anulam, ao contrário, se mesclam e compõem uma identidade. O idoso não anula dentro de si a criança e o adolescente, todos reais e atuais, fantasmas saudosos de um corpo que os acolhia, hoje inquilinos de uma pele em que não se reconhecem. E, se é verdade, que o envelhercer é um fato e uma foto, é também verdade que quem não se reconhece na foto, se reconhece na memória e no frescor das emoções que persistem. É assim que, vulcânica, a adolescência pode brotar em um homem ou uma mulher de meia-idade, fazendo projetos  que mal cabem em uma vida inteira.
Essa doce liberdade de se reinventar a cada dia poderia prescindir do esforço patético de camuflar com cirurgias e botoxes - obras na casa demolida - a inexorável escultura do tempo. O medo pânico de envelhecer, que fez da cirurgia estética um próspero campo da medicina e de uma vendedora de cosméticos a mulher mais rica do mundo, se explica justamente pela depreciação cultural e social que o avançar na idade provoca.
Ninguém quer parecer idoso, já que ser idoso está associado a uma sequência de perdas que começam com a da beleza e a da saúde. Verdadeira até então, essa depreciação vai sendo desmentida por uma saudável evolução das mentalidades: a velhice não é mais o que era antes. Nem é mais quando era antes, os dois ritos de passagem que a anunciavam, o fim do trabalho e da libido, estão, ambos, perdendo autoridade... Envelhecer como sinônimo de decadência deixou de ser uma profecia que se autorrealiza. Sem, no entanto, impedir a lucidez sobre o desfecho.
"Meu tempo é curto e o tempo dela sobra", lamenta-se o trovador, que não ignora a traição que nosso corpo nos reserva. Nosso melhor amigo, que conhecemos melhor que nossa própria alma, companheiro dos maiores prazeres, um dia nos trairá, adverte o imperador Adriano em suas memórias escritas por Marguerite Yourcener.
Todos os corpos são traidores. Essa traição, incontornável, que não é segredo para ninguém, não justifica transformar nossos dias em sala de espera, espectadores conformados e passivos da degradação das células e dos projetos de futuro, aguardando o dia da traição."

Esta belíssima crônica, de Rosiska Darcy de Oliveira, foi publicada no jornal O Globo de 21 de janeiro. É um reflexo mais-que-perfeito da mais pura e cristalina verdade: envelhecer é uma merda, mas pode ser menos pior se se tiver a lucidez necessária para não se deixar cair no ridículo de se querer jovem "forever". Meu tempo é hoje!!!!!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Bobagens em três tempos

1 - Deu na coluna do Góes, O Globo de domingo, 15 de janeiro:
" Uma das melhores safras da MPB faz 70 anos em 2012. Entram para o clube este ano, entre outros, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Paulinho da Viola e Jorge Bem Jor."
Meu Deus! Meus ídolos também envelhecem! Mas o talento deles é eterno.

2 - Aquele comercial do Itaú com o neném rindo ao se rasgar uma folha de papel é uma delícia. E como rir é o melhor remédio, aquele riso é contagiante, ando rindo um bocado. Pelo menos nas vezes que vejo a TV.

3 - Fui ao show de Seu Jorge na praia de Grussaí, São João da Barra, RJ. O que era aquilo? Gente prá tudo quanto era lado. Gente, gente, gente. Parecia a praia de Copacabana no reveillon: um mar de gente. E gente sem educação! - Gente que não parava de falar - se foram lá para ouvir um show porque falavam? Se era para conversar, ficassem em casa. Gente que não parava de andar para lá e para cá: se foram para ver Seu Jorge poderiam ficar quietos pelo menos a hora e meia que durou o show. E na volta para Campos, na longa fila que se formava na estrada,  os sem-educação ainda ultrapassavam pelo acostamento. Uma boa aula de cidadania não faria mal a ninguém.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Sonho de consumo



Fazem só 5 anos que reformei a casita. Mas o bichinho da renovação já está começando a se manifestar: tô pensando em colocar laminado de madeira no piso, tirar a estante, enfim, mudar quase tudo da sala. Idéias eu tenho... só me falta a bufunfa...
Mas aos pouquinhos  eu chego lá.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A banalidade do mal

Sou uma crítica contumaz do PT e do lulismo. E guardei um texto publicado em Veja/Carta ao leitor do dia 14 de dezembro com o título acima e reproduzo aqui por ser exatamente, fielmente o que penso sobre o assunto. Como dizem por aí: "tirou daqui..."

"Os legados positivos da era Lula estão sobejamente demonstrados por aliados e até por adversários. Lula manteve os fundamentos democráticos e de política econômica que funcionavam bem desde Fernando Henrique Cardoso, aprofundando a ajuda direta aos miseráveis brasileiros, que tiveram acesso a dinheiro e crédito. Pouco se fala, porém, do imenso passivo pelas escusas manobras petistas feitas com o objetivo de livrar a cara do governo depois do escândalo do mensalão - o pagamento regular a parlamentares  da base aliada com dinheiro público e sobras de recursos ilegais de campanhas políticas. A mistificação, a mentira, a falsificação e o relativismo moral foram exercitados ao limite pelo PT e pelo próprio Lula para esconder suas responsabilidades no episódio tenebroso.
A manipulação dos fatos salvou o governo Lula de um colapso logo nos seus primeiros  anos, mas lançou a propaganda do governo e do PT em um perigoso jogo em que a versão oficial deveria sempre se sobrepor  às evidências, por mais fortes que fossem. Assim foi-se tentando apagar a fronteira entre o certo e o errado. Quase conseguiram. Foi total o desprezo pelos efeitos pérfidos que essa cultura oficial da falta de ética e da mentira teria sobre o Brasil e os brasileiros... A tese da banalidade do mensalão é insustentável. O mensalão não foi banal. Espera-se que a punição dos culpados reflita a gravidade dos crimes cometidos."

Realmente, é uma análise acurada do governo Lula e do PT. E, infelizmente, a banalidade do mal agora reflete-se no governo Dilma, quando da sucessão de escândalos envolvendo ministros, ONGs e dinheiro público. Por tudo isto, INDIGNAI-VOS!!!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Da série: Coisa mais linda!

Bird Apartments.

Pinned Image

Rustic Fall Dessert Table Accents

Christmas table decor

pumpkins

Ano novo, livro novo...

Estou acabando de ler Madame Bovary e já chegou livro novo na casinha: Cemitério de Praga - de Umberto Eco. Sou fã de Eco desde o memorável O Nome da Rosa.
Abaixo transcrevo um artigo do site infoescola sobre a história que trata o livro.


"No cenário parisiense, em março de 1897, desenrola-se uma trama que também percorre os territórios de Turim e Palermo. Nestas paisagens circulam uma adepta do satanismo emocionalmente perturbada, um prior que já faleceu duas vezes, alguns corpos jogados no esgoto de Paris, Ippolito Nievo, um seguidor de Garibaldi, levado pelas águas do oceano perto do Stromboli, o falso documento que incriminaria o oficial francês Alfred Dreyfus como espião da embaixada alemã na Cidade Luz, a divulgação dos inverídicos Protocolos dos Sábios de Sião, fonte de inspiração de Hitler na criação dos campos de concentração.
O leitor também encontra nestas páginas intrigas que contrapõem jesuítas e maçons, a sociedade secreta dos carbonários e seguidores de Giuseppe Mazzini, filósofo e político italiano, os quais assassinavam padres estrangulando-os com suas próprias tripas, a figura de um Garibaldi com artrite nas pernas oblíquas, projetos elaborados por agentes secretos piemonteses, franceses, prussianos e russos, a carnificina provocada pela Comuna de Paris, quando as pessoas se alimentavam de ratazanas ou eram apunhaladas.
Nesta época eram comuns as terríveis assembleias de bandidos, os quais consumiam absinto enquanto planejavam motins públicos. Desfilam igualmente pelo livro homens com barbas postiças, tabeliões de mentira, falsos testamentos, fraternidades malignas e missas negras.
Nesta narrativa eletrizante e inteligente qualquer coisa é possível, principalmente quando estão envolvidos serviços de inteligência, agentes que trabalham para os dois lados, militares infiéis e sacerdotes pecadores. Há um pouco de tudo nessa história, o que certamente vai satisfazer mesmo os leitores mais exigentes.
Há um pormenor decisivo neste livro: somente o protagonista é fictício; a fauna que circula pela obra de Eco existiu de verdade. Mas mesmo o personagem principal pode confundir o leitor, pois pratica atos reais, mas que foram, de fato, exercitados por outras pessoas. Desta forma, o autor revela que não se deve confiar nas aparências, pois nada é o que aparenta ser."

Então, deixo a França de Flaubert e viajo para a França de Eco. Já estou arrumando as malas. 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Tempo

O tempo
              Mário  Quintana

"A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará."

Carpe diem :-)

domingo, 8 de janeiro de 2012

Uma flor...

Esta simpatia aí embaixo é uma figuraça! Passar alguns momentos ao seu lado é certeza de boas risadas. Seu nome? Islane, mas só é conhecida como Flor. Conhece todo mundo por aqui. Já soube que tem até vereador brigando para tê-la como "assessora". Alguns também a conhecem como "Boca de Veludo". Um amigo fez até um funk em sua homenagem, pois é querida por todos que a conhecem.
Mas, não se enganem, esta flor é uma rosa, e como rosa tem seus espinhos! Não mexam com ela, não. Porque de flor vira bicho!!! Mas antes de espinhos, admiramos a beleza da flor. E aí esta ela, esta mulataça com cara de menina que a todos encanta.


Flor, você merecia esta postagem! Beijos

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Minha bike elétrica

Há tempos embalava a idéia de comprar uma bike elétrica. Neste Natal me dei de presente. Assim, como moro bem perto do trabalho (cerca de 3 quarteirões) achei que era uma ótima idéia. E realmente foi, em menos de 5 minutos chego ao trabalho. E o melhor de tudo: não tem IPVA, carteira de habilitação, nem tanque para encher. Basta ligar na tomada a cada 40 km rodados. Bom para a saúde e bom para o planeta. Tudo de bom!!! (Só tem um incoveniente - se chover tem que ficar na garagem, pois como todo elétrico, não pode ser molhado

Olha eu aqui com minha red bike.
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E aqui eu chegando ao trabalho.
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