Se você fica triste, fico triste. Se você fica alegre, fico alegre. Por favor, fique rico...

domingo, 17 de julho de 2011

Parece que foi ontem...


Tempo, tempo, tempo, tempo...
A gente olha para trás e vê nossa infância com os pais, irmãos, os primos. O colégio, os amigos, as brincadeiras, as brigas. As festinhas. Os aniversários tão ansiosamente esperados e tão ingenuamente comemorados. As férias na praia. O mar. O rio. A casa da praia. Os carnavais de rua e de clube.
A gente vê os avós chegando carregados de presentes. A véspera de Natal e a espera de Papai Noel que sempre chegaria tarde da noite.
A casa com jardim e quintal. As árvores: pés de romãs, mangueiras, pés de vampiro e mamoeiros, que com o talo fazíamos bolinhas de sabão. O co-co-ri-cós dos galos, o canto da cigarra anunciando mais calor.
Brincadeiras de pique-esconde, pique-bandeira, queimado, roda, passa-anel, bate-figurinha, bonecas, casinhas...
Depois chegam os hormônios: bailinhos, paqueras, um sem fim de ai, ai,ai, barzinhos, serenatas, o beijo roubado...
Aí vêm o namorado, o noivo, o  marido, os filhos, o primeiro emprego, mudança de casa e de cidade. Responsabilidades.
Começam as grandes viagens, a maturidade. Chegam as grandes perdas: primeiro os avós, um irmão, uma sobrinha, amigos...
Separação. Novo amor. Novo filho. Separação. Casa nova. Retorno ao lar antigo. Filhos que casam. E separam. Um neto. Emprego novo. Recomeços...
É a vida que passa. O tempo sem clemência - "todo dia ela faz tudo sempre igual" ...
A casa querida da infância foi vendida e foi ao chão. Hoje é um imenso edifício.
A casa da praia foi vendida: mamãe disse que era uma trabalheira infinda!
O que restou foram lembranças que hoje eu guardo com carinho imenso e uma saudade intensa!
Parece que foi ontem...

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