Leio hoje no O Globo (edição de 16/01/11) sobre "A agonia das livrarias de bairro" - uma tendência em todo o mundo. Sabe aquele gosto amargo que advém a boca quando se ouve algo que não se quer ouvir nem saber ? Pois é, assim senti quando li que as pequenas livrarias tendem a sumir do mapa com o advento da Amazon.com (nada contra) e dos e-livros (nada contra, mas nada a favor também). Tudo bem que tudo muda, tuda passa, tudo se transforma. Só que não gostaria de ter que vivenciar isto. Com meu amor pelos livros, o prazer de comprá-los, folheá-los, lê-los, guardá~los e saber que estarão lá na estante para sempre mais uma releitura, uma espiadinha que seja.
É a realidade copiando a ficção - quem não se lembra de Mensagem para você, com Tom Hanks e Meg Ryan - ela herda uma pequena livraria da mãe e mantém com sua fiel clientela uma relação de carinho e respeito que não se vê na megastore do personagem de Tom Hanks, e esta megastore acaba decretando a falência da pequena livraria que não suporta a megaconcorrência.
Será que fim do mundo também estará próximo ? Independece Day now? 4th July (the filme) will happen tomorrow? Prefiro não saber. Ainda gosto de pensar em ir a uma pequena livraria, namorar os livros, paquerar os títulos e cair loucamente de amores pela leitura.
Para os amantes da modernidade que estarão, por certo, me crucificando, tudo bem. Que fiquem também com os e-amores, papos virtuais e que continuem sentindo sei lá que tipo de prazer wireless...
No mais é olho vivo, que cavalo não desce escada. Sorry, periferia...
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