Os relatos divergem sobre a lotação da casa para o programa beethoveniano, que, na primeira parte, apresentou três movimentos da sua "Missa Solene". Segundo alguns, parte do público deixou o teatro no decorrer dos aproximadamente 75 minutos daquela que seria a última sinfonia do mestre. Porém, a maior parte dos relatos converge para a consagração que os fãs dedicaram a Beethoven quando soou o último.
Ocorreu, então, a cena que por si só valeria a passagem na máquina do tempo. De frente para os músicos, o compositor não tinha como ver os chapéus atirados para o alto. Uma das cantoras solistas, Caroline Unger, teve a graça de pegá-lo pela manga do casaco e fazê-lo se virar. Então, Beethoven curvou-se, em agradecimento à platéia, que o aplaudiu com entusiasmo redobrado. Caramba, como eu gostaria de ter visto isto."
Retirei da coluna de Arhur Dapieve do jornal O Globo.
Abaixo a reprodução da Nona no filme O Segredo de Beethoven.
A música é tão bela, tão sublime que me emociona sempre.
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