Livro de cabeceira

Hoje, 23 de abril, além de São Jorge comemora-se o Dia Mundial do Livro. Foi a data escolhida pela Unesco para homenagear Shakespeare e Cervantes, gigantes da literatura universal que morreram neste dia. Assim, como ávida e apaixonada leitora, o dia é para falar... de livros!
Acabei de ler 1822, livro de Laurentino Gomes. Leitura obrigatória para todos os brasileiros que queiram entender um pouco a formação do Brasil. O autor "conversa" sobre história, sem o didatismo de salas de aula. Assim como 1808 analisou o impacto da vinda da corte de D. João VI para o Brasil, 1822 analisa o impacto do ato de D. Pedro ao declarar a independência brasileira e as subsequentes consequências. Espero que Laurentino prossiga sua saga, escrevendo e pesquisando sobre 1889 e a Proclamação da República e seus primeiros anos.

Bem, agora que acabei (pesarosa, diga-se de passagem) de ler 1822, comecei imediatemente "Fazendas do Império" - livro arte de Tasso Fragoso Pires, Mary Del Priore e Roberto Condura com fotos primorosas de Cristiano Mascaro. Neste livro, além das belas fotos, o texto nos faz viajar pelas fazendas do século XIX do ciclo do café, localizadas no Estado do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. São um retrato dos hábitos, costumes, visão política e histórica de uma época de riqueza e opulência oriunda do café.

Algumas fotos do  livro - pimenta "procês":

Assim como são belas as fotografias, o texto é um deleite. Recomendo!