Se você fica triste, fico triste. Se você fica alegre, fico alegre. Por favor, fique rico...

sábado, 31 de março de 2012

Até quando?

Até quando assistiremos impávidos a cenas como as mostradas no JN de 30 de março de 2012? Cenas de um hospital público de Rondônia onde pacientes são atendidos no chão, pacientes esperam por uma cirurgia ortopédica mais de 30 dias.
Enquanto isso no Senado Federal os senadores, sem pagar um centavo a qualquer plano de saúde, têm custeados integralmente seus custos com saúde, são atendidos regiamente nos melhores hospitais e clínicas do país...

Até quando assistiremos sentados placidamente a brasileiros tendo suas vidas e lares destruídos por tragédias como as de Friburgo, do morro do Bumba em Niterói, de Santa Catarina, de Minas, de São Paulo, etc, etc, etc
Enquanto isto na Câmara de Deputados lá em Brasília,  deputados têm direito a verba pública para custear moradia, mesmo tendo apartamento próprio.

Até quando assistiremos de braços cruzados a cenas que chocam, provocam repulsa, indignação, revolta, medo ?
Até quando assistiremos calados a cenas que mais que comprovam a corrupção, o roubo, a ladroagem dos homens públicos de todos os níveis dos três poderes e que apesar disso precisam ser comprovadas não sei porque mais provas? E o Supremo, em nome da lei (lei?), não julga e quando julga, liberta. Os juízes quando pegos em irregularidades são punidos (punidos?), acreditem, com a aposentadoria compulsória.
Isto tudo é deboche com o povo brasileiro.
Porque existem brasileiros que são menos brasileiros que outros.
Existem cidadãos que são menos cidadãos que outros.
Existem pacientes que são menos pacientes que outros.
Existem réus que são menos réus que outros.
Existem leis que só valem para os menos brasileiros.
Existem prisões para os que são menos brasileiros.
Existem mordomias para os que são menos brasileiros.
Existem 14º e 15º salários só para os que são mais brasileiros.
Existem até 4 meses de férias ao ano para os que são mais brasileiros.
Existe direito de defesa para os que são mais brasileiros.
Existem educação, segurança e saúde de qualidade só para os que são mais brasileiros.
Porque existem mais brasileiros que outros. Assim, devia existir um Senado Federal, uma Câmara de Deputados só para legislar para os menos brasileiros. Deveria existir uma Justiça só para defender os direitos dos menos brasileiros. E um governo que governasse, sem clientelismo, para os menos brasileiros.
Pela Constituição, somos todos iguais. Muito bonito. Mas são palavras ao vento...
Na vida real, somos menos brasileiros que outros...
Valha-nos Deus! Até quando?

Adesivo bem humorado


Achei por aí na net. Legal, né?
Só pro final de semana começar com humor.

sábado, 24 de março de 2012

Um sábado no jardim

Aproveitei o sábado para fotografar um dos locais mais bonitos aqui da minha cidade: o jardim do Liceu.
O Liceu de Humanidades de Campos foi edificado entre os anos de 1861 e 1864 para a residência rural do Barão da Lagoa Dourada. Com a morte do Barão em 1875, foi arrematado por uma comissão municipal, que consegue em 1880, criar o Liceu da Humanidade de Campos e instalá-lo no atual prédio, em 1884.  As obras do Solar do Barão da Lagoa Dourada tiveram início em 1861 e foram concluídas em 1864. O atual Jardim do Liceu era o Jardim da residência do Barão. A construção tem uma fachada no estilo neoclássico e uma tradicional combinação de ordem toscana no pavimento térreo com a jônica no pavimento superior. O Salão Nobre mostra as marcas arquitetônicas, testemunhas de um período de prosperidade.



Bem, acima podemos ver o Liceu em dois tempos, nos anos de 1920 e atualmente, totalmente recuperado em seu esplendor.
Bem, mas passemos ao jardim que tanto me encanta.
O chafariz, o coreto e ao fundo o prédio do Liceu






O prédio do antigo Fórum e atual Cãmara Municipal

O palacete de Finazinha Queiróz, atualmente de propriedade da UENF (Universidade Estadual do Norte Fluminense)
Detalhe do belo poste de ferro e das árvores centenárias
O Liceu enquadrado pelo jardim.

A cidade onde moro pode não ser bonita, mas tem lá seus encantos...

quarta-feira, 21 de março de 2012

segunda-feira, 19 de março de 2012

Drummond

Tenho uma admiração por Carlos Drummond de Andrade desde minha adolescência. Com Drummond descobri a poesia e me apaixonei por ela.


 E vou compartilhar uma das tantos que amo. Chama-se

O HOMEM, AS VIAGENS


O homem, bicho da terra tão pequeno
Chateia-se na terra
Lugar de muita miséria e pouca diversão,
Faz um foguete, uma cápsula, um módulo
Toca para a lua
Desce cauteloso na lua
Pisa na lua
Planta bandeirola na lua
Experimenta a lua
Coloniza a lua
Civiliza a lua
Humaniza a lua.
Lua humanizada: tão igual à terra.
O homem chateia-se na lua.
Vamos para marte - ordena a suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em marte
Pisa em marte
Experimenta
Coloniza
Civiliza
Humaniza marte com engenho e arte.
Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte?
Claro - diz o engenho
Sofisticado e dócil.
Vamos a vênus.
O homem põe o pé em vênus,
Vê o visto - é isto?
Idem
Idem
Idem.
O homem funde a cuca se não for a júpiter
Proclamar justiça junto com injustiça
Repetir a fossa
Repetir o inquieto
Repetitório.
Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira terra-a-terra.
O homem chega ao sol ou dá uma volta
Só para tever?
Não-vê que ele inventa
Roupa insiderável de viver no sol.
Põe o pé e:
Mas que chato é o sol, falso touro
Espanhol domado.
Restam outros sistemas fora
Do solar a col-
Onizar.
Ao acabarem todos
Só resta ao homem
(estará equipado?)
A dificílima dangerosíssima viagem
De si a si mesmo:
Pôr o pé no chão
Do seu coração
Experimentar
Colonizar
Civilizar
Humanizar
O homem
Descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
A perene, insuspeitada alegria
De con-viver.

Mais atual, impossível. Viva Drummond!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Descomplicando...

A cada vez que vejo, ora andando, viajando ou folheando uma revista ou mesmo zapeando pela net, uma casa maravilhosa, com jardim, espaço gourmet, sala, salão, salinha, escritório, quartos e muitos banheiros, a primeira coisa que me vem à cabeça é: QUEM LIMPA? A não ser que seja muito rica e que possa contar com um pequeno exército de serviçais, tipo cozinheira, babá, faxineira, jardineiro, etc pense num apê pequeno onde caiba somente o indispensável (MESMO).
Cá entre nós, prá que você precisa de toda esta tralha? De toda esta roupa, de toda esta louça, todos os quadros, lembrancinhas, almofadas, berloquinhos, bobaginhas? Abra o guarda-roupa, o coração, e com coragem encaixote tudo o que não usa, o que usa pouco, aquilo que nem se lembrava mais que tinha (isto quer dizer que nunca lhe fez falta). E aquele monte de remédios vencidos guardados bem lá fundo das gavetas? Aquele enfeite quebrado esperando o dia de ser remendado (vem cá, existe coisa mais datada do que peça remendada?). A maquiagem com prazo de validade vencido, aquela meia furada? Vamos combinar, dê, venda, doe. Mas se desfaça daquilo que não usa. Sua vida e sua casa não tem espaço  para o que não tem utilidade. Dê uma arejada. E você vai se sentir mais leve, mais feliz.
E carro? Achava que não podia viver sem um. Até que, após um acidente, fiquei com pânico (não me tratei) e depois de outro acidente, perdi o carro e não tinha seguro. Resolvi ficar sem carro. Em compensação não tenho mais que pagar IPVA, manutenção, trocar pneu, renovar a carteira de motorista, me preocupar com o bafômetro. Hoje tenho a bike para o trabalho, a filha para a carona e um táxi quando preciso. E vivo mais leve!
E empregada? Achava que não podia viver sem uma. Até que os filhos cresceram, me mudei para o apê menor e ... hoje consigo sobreviver feliz com uma faxineira e uma cozinheira semanal.
E iPad, iPod, iPhone, iQualquercoisa ... passo bem sem eles. Aliás, meu celular é aquele basicão, sabe. Se for roubada, o ladrão é capaz de ficar com dó e ainda me dá um trocado. Mas prá que um  monte de aplicativos que não saberia usar nem teria paciência para mexer? Celular, prá mim, é para falar e receber ligações. E para falar o essencial. SMS, tô fora.
Até minha máquina de fotos é digital porque comecei a ter dificuldade em achar filmes para comprar e um lugar para revelá-los. E até hoje não sei mexer em um décimo de tudo que é capaz. E até hoje continuo achando a qualidade das fotos com filme muito superior ao digital.
Confesso -  só não consigo me desapegar de três coisas: os álbuns de fotos, os cds e os livros. E continua um problemão (ainda não resolvido) o lugar ideal para guardá-los. E continuo comprando mais e mais livros... mas adoro!!!
Vem cá, você tem que escolher ou a dieta ou a cozinha gourmet. As duas não se dão bem. Como prefiro ser magra, optei pela primeira opção. Quando quero comer assim, digamos, cinco estrelas, vou a um restaurante. Bem mais prático.
Tá esperando o que? Descomplica, vai. A vida pode ser mais simples do que você imagina. Desapega, menina!
Pratiquei, e olha eu aqui com tempo para escrever bobagens...

sábado, 10 de março de 2012

Concerto

Aqui em Campos temos um lindo teatro, o Teatro Municipal Trianon, com capacidade para 800 pessoas.




Foi, aqui, o palco de um espetáculo memorável: a apresentação do grande pianista Arthur Moreira Lima na noite de 09 de março, data em que foi entregue o novo piano de cauda da instituição.
Moreira Lima nos brindou com uma noite luxuosa, que começou com "Jesus, Alegria dos Homens" de Bach. A seguir, a programação de uma hora de momentos emocionantes:
"Polonaise" - Chopin
"Sonata ao Luar" - Beethoven
"Trenzinho Caipira" e Polichinelo" - Villa Lobos
"Rayon D`Or" e " Apanhei-te, cavaquinho" - Ernesto Nazaré
"Asa Branca" - Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira
"Duas contas" - Garoto e "Encontro com a saudade" de Billy Branco com estudo e arranjo de Radamés Gnatali
"Carinhoso" - Pixinguinha
Terminou a noite com uma abordagem linda e emocionante do Hino Nacional Brasileiro. Foi ovacinado e voltou para o bis "O despertar da montanha" de Eduardo Souto.
Não a toa, Arthur Moreira Lima é reconhecidamente o maior pianista brasileiro.

Obrigado, Arthur,pela linda noite! Que Deus o proteja e o conserve!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Quero ser Marylin Monroe



Mesmo cinquenta anos sem desfilar em tapetes vermelhos ou posar para um fotógrafo, Marilyn Monroe ainda continua viva no “imaginário popular”. É tema de filmes, inspira artistas e é objeto de uma enorme exposição internacional que acaba de chegar a cidade de São Paulo. Todos querem Marilyn Monroe!

Norma Jeane Mortensen, mais conhecida como Marilyn Monroe, talvez seja um daqueles fenômenos populares que se tornaram tão grandes que nem mesmo o mais brilhante dos filósofos seria capaz de explicar. Em seus curtos 36 anos de vida, Marilyn marcou para sempre os estúdios de Hollywood ao protagonizar filmes como “Nunca Fui Santa” (1956), que lhe deu fama e reconhecimento, e “Os Desajustados” (1961), pelo qual ganhou menções elogiosas da crítica. Mas a atriz não se notabilizou apenas por seus trabalhos no cinema. Marilyn foi aos 27 anos a primeira capa da revista Playboy, publicada em 1953. Tornou-se diva dos principais artistas de seu tempo, envolveu-se em romances polêmicos (como aquele com John Kennedy) e, para consternação do mundo, foi encontrada morta em sua casa, em agosto de 1962, vítima de uma overdose de tranquilizantes. O mais surpreendente, porém, é que mesmo após sua morte, que completa cinquenta anos em 2012, a loura mais famosa de todos os tempos continua sendo símbolo de beleza e um dos ícones máximos da cultura pop. Prova dessa resistência ao tempo é a chegada da exposição “Quero ser Marilyn Monroe!” a São Paulo.

Elegi uma mulher para homenagear todas as mulheres pelo seu dia. Escolhi Marylin porque além de linda é um ícone que continua vivo mesmo 50 anos após sua morte.
Parabéns para nós mulheres.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Inkaterra - hotel em Cusco, Peru

Inkaterra La Casona Hotel
Este hotel, localizado em Cusco, Peru, mais parece um museu. E é. Pelo menos, vale um passeio para conhecer. É uma das primeiras construções espanholas em Cusco, antiga capital do povo inca.
Vamos conferir:
















Uma lindeza, não? Além de Cusco e Machu Pichu que tal dar uma passadinha no Inkaterra La Casona Hotel quando você for ao Peru. Tô me animando.. 

sábado, 3 de março de 2012

Formosura em flor

Adoro cactus. Adoro suculentas. E adoro mini-rosas. Tenho duas na minha varanda externa. Uma, amarela e a outra, essa belezura aí embaixo. Quase a perdi, pois como elas gostam de muita água, acho que passei uns dias a regando superficialmente. Quando vi, estva com as folhas amareladas e bem fraquinha. Dei uma poda (fora de época, pois o ideal é podá-las no inverno), tirei todas as folhas que achei amareladas, os botões apodrecidos, encharquei o vaso e pulverizei com um fertilizante foliar. E... voilá... o milagre aconteceu. E olha ela aí todo formosa e cheia de botões. Basta cuidado e carinho e a natureza retribui com esplendor.



A flor que abriu hoje. Exuberante este tom de rosa.
Que venham mais flores.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Falo a língua dos loucos

Quem é que nunca teve um Marcelo, um Felipe, um Ricardo, um Rafael, um Júlio ou um Tiago na vida? Tudo bem pode ser uma Raquel, uma Fernanda, uma Natália, uma Ana, uma Patrícia ou uma Aline...

Paquerar é bom, mas chega uma hora que cansa! Cansa na hora que você percebe que ter 10 pessoas ao mesmo tempo é o mesmo que não ter nenhuma, e ter apenas uma, é o mesmo que possuir 10 ao mesmo tempo!

A "fila" anda, a coleção de "figurinhas" cresce, a conta de telefone é sempre altíssima. Mas e ai? O que isso te acrescenta?

Nessas horas sempre surge aquela tradicional perguntinha: Por que aquela pessoa pela qual você trocaria qualquer programa por um simples filme com pipoca abraçadinho no sofá da sala não despenca logo na sua vida???

Se o tal "amor" é impontual e imprevisível que se dane!

Não adianta: as pessoas são impacientes! São e sempre vão ser! Tem gente que diz que não é... "Eu não sou ansioso, as coisas acontecem quando tem que acontecer".

Mentira! Por dentro todo ser humano é igual: impaciente, sonhador, iludido... Jura de pé junto que não, mas vive sempre em busca da famosa cara metade! Pode dar o nome que quiser: amor, alma gêmea, par perfeito, a outra metade da laranja... No fim dá tudo no mesmo.

Pode soar brega, cafona... Mas é a realidade. Inclusive o assunto "amor" é sempre cafonérrimo. Acredito que o status de cafona surgiu porque a grande maioria das pessoas nunca teve a oportunidade de viver um grande amor.

Poucas pessoas experimentaram nesta vida a sensação de sonhar acordada, de dormir do lado do telefone, de ter os olhos brilhando, de desfilar com aquele sorriso de borboleta azul estampado no rosto...

Não lembro se foi o "Wando" ou se foi o "Reginaldo Rossi" que disse em uma entrevista que se a Marisa Monte não tivesse optado pelo "Amor I love you" e que se o Caetano não tivesse dito "Tô me sentindo muito sozinho..." eles não venderiam mais nenhum disco. Não adianta, o público gosta e vibra com o brega". Não adianta tapar o sol com a peneira. Por mais que você não admita:

- Você ficou triste porque o Leonardo di Caprio morreu em Titanic "e ficou feliz porque a Julia Roberts e o
Richard Gere acabaram juntos em "Uma Linda Mulher".

- Existe pelo menos uma música sertaneja ou um "pagodinho" que te deixe com dor de cotovelo;

- Quando você está solteiro e vê um casal aos beijos e abraços no meio da rua você sente a maior inveja;

- Você já se pegou escrevendo o seu nome e o da pessoa pelo qual você está apaixonada no espelho embaçado do banheiro, ou num pedacinho de papel;

- Você já se viu cantando o mantra "Toca telefone toca" em alguma das sextas-feiras de sua vida, ou qualquer outro dia que seja;

- Você já enfiou os pés pelas mãos alguma vez na vida e se atirou de cabeça numa "relação" sem nem perceber que você mal conhecia a outra pessoa e que com este seu jeito de agir ela te acharia um tremendo louco;

- Você, assim como nos contos de fada, sonha em escutar um dia o tal "E foram felizes para sempre..." Bem, preciso continuar? Ok, acho que não...

Negue o quanto quiser, mas sei que já passou por isso, e se não passou, não sabe o quanto está perdendo...

"O problema de resistir a uma tentação é que você pode não ter uma segunda chance."

"Falo a língua dos loucos, porque não conheço a mórbida coerência dos lúcidos"


Luiz Fernando Veríssimo