Se você fica triste, fico triste. Se você fica alegre, fico alegre. Por favor, fique rico...

domingo, 28 de agosto de 2011

Sobre novelas

Vou me meter a dar bedelho em seara que pouco entendo. Mas posso falar do que acho. E, quer saber? Vou falar assim mesmo.
Cordel Encantado me encanta. Sou fã. Quando não posso assistir, gravo no velho aparelho de fitas VHS. Gosto de tudo: do elenco, da direção, dois figurinos, cenários, das músicas, da abertura, do sotaque, do inusitado da história de princesa x cangaço, de um reino x sertão nordestino.
Do elenco, confesso que gosto de assistir ao casal Patácio e Ternurinha (Marcos Caruso e Zezé Polessa), ao delegado Batoré (Osmar Prado) e a grata revelação, o garoto Eronildes (João Fernandes).
Das músicas destaco a de abertura: Minha Princesa Cordel - de Gilberto Gil e Melodia Sentimental com Djavan.
Enfim, uma novela para ser lembrada.

Não falo sobre Morde e Assopra, pois não Fede nem Cheira. Passa batida!

Já a estreante Fina Estampa... primeiro a abertura parece releitura de antigas novelas (Ti Ti Ti e Locomotivas). A música é chatééérrrrrima (não imagino isso por 6 - 7 meses...). Depois a direção exagerada do Wolf Maia, com um tom ou dois acima do que pede o tom da novela. A Cristiane Torloni e o Marcelo Serrado sobreatuando, com caras e bocas. A história também tem um certo ar de déjà vú. Sei lá, parece que são os atores errados para papéis errados com histórias que já vimos antes. E sempre tem a bichinha para dar o ar engraçado da trama... Neste horário, com certeza assistirei a um bom filme.

Não me arrisco a falar das novelas de outros canais (Record e SBT) pois são canais que definitivamente não frequentam a minha TV.

Amigas

"MINHAS AMIGAS
Mês das cigarras e das flores de flamboyant, como diria Fradique Mendes se tivesse de datar em Dezembro uma carta no Rio de Janeiro. Prescindo, como ele, da enumeração do dia. Datas são algarismos sem forças para fazer sentir o violento azul do nosso céu, nem os ramalhões purpurinos das nossas árvores, nem este chiar incessante das cigarras entontecidas de luz, anunciando o calor.
Este lindo mês, em que o ano morre engalanado de cores e de sons, obriga-nos a volver o olhar para o passado, numa inquirição pensativa e saudosa... E logo a querer sondar o futuro impenetrável com a frouxa luz de uma esperança. Nada se descortina bem, visto de longe; e é melhor assim...
O que torna a vida encantadora é o imprevisto; e a prova é que ninguém desejaria recomeçá-la da mesma forma porque a já viveu; nem creio mesmo que, se tal milagre se pudesse cumprir, houvesse alguém, por mais venturosa que lhe houvesse corrido a curta vida, que tivesse coragem de a recomeçar!
Cerre alguém os olhos, pense, siga o curso da sua existência, e ficará convencido de que só alguns dias lhe mereceram o desejo de serem revividos.
Dias? Nada mais que momentos, de inolvidável doçura...
Para a gente moça o maior encanto da vida está no que há de vir, no que se ignora; para que transpõe o cabo dos quarenta, está no presente, que passa ligeiro, ligeiro, como a corrente de um rio caudaloso...
Minhas boas amigas, donas e donzelas, velhas e meninas, perdi o endereço de algumas de vós; outras... Rezemos-lhes por alma, estão mortas; de sorte que esta carta, de incerta direção, pretende ir até as portas do céu, na ondulação do acaso e da saudade.
Nós, as mulheres, não temos sempre facilidade de bem exprimir os sentimentos por palavras; eles parecem-nos por demais sutis e complexos; elas insuficientes e fraquíssimas. Dizem que há para todas as coisas expressões precisas, de inquestionável exatidão; a língua modula no som, e inalterada, a essência da mais rara alegria ou do mais terrível desespero. Mas essa é a interpretação dos fortes; a nossa dilui-se, numa gota incolor e inodora, que é como um chuvisqueiro em uma rosa, se nasce da alegria; ou, se vem da dor, como um floco de neve em uma brasa, que apaga a luz e deixa a nu o carvão.
Lembranças de amizade não são como lembranças de amor, que pungem e deliciam; têm outra suavidade, um perfume indistinto, e por isso são mais difíceis de descriminar nas meias tintas do passado; todavia, quanta comoção elas nos trazem na sua nevoenta aparição!
Minhas amigas de outros tempos, supondo que eu enfeixo as graças e virtudes de vós todas em uma só figura, que podereis chamar de Mocidade, ou de Primavera, como vos aprouver.
Para ser suprema a sua formosura ela terá os teus doces olhos azuis, tão cedo fechados, Elvira; e o teu riso alegre, Maria Laura; e a tua voz, Janan; e a tua bondade adorável, Marie; e as linhas do teu corpo, Alice; e a doçura da tua tez, Carlota! Terá da negra Josefa, tão triste por não ser branca, a branca inocência; e de vós todas, com que topei na minha infância, a garrula alegria e a trêfega imaginação."

O texto, lindamente escrito por Júlia Lopes Almeida no século passado é tão atual e tão comovente que posto para compartilhar aqui. Poderia, eu, trocar os nomes acima por Margaret, Martha, Gina, Ângela, Denise, Eleonora, Doreca ...

OBS: Júlia Lopes Almeida (1862 - 1934) foi escritora nascida no Rio e presidente honorária da Legião da Mulher Brasileira, sociedade criada em 1919 e participou das reuniões de formação da Academia Brasileira de Letras, da qual ficou excluída por ser do sexo feminino. O texto acima foi retirado do livro "LIVRO DAS DONAS E DONZELAS"

sábado, 27 de agosto de 2011

Galeria Tilda

Estou a-pai-xo-na-da pelas Tildas. Ainda hei de ter uma. Abaixo uma galeria de Tildas:
          tilda angel emma tilda garden angel 2010tilda lilla e bianca

                                                3 red hens






Não são lindas? O problema está em escolher qual comprar...

Momento nostalgia

Vocês sabem que adoro listinhas. Já postei aqui listas de filmes, de músicas, de livros que merecem ser vistos, ouvidos e lidos.
Agora posto uma listinha de algo que merece ser preservado por todos: as cantigas de roda, que estão caindo no esquecimento, infelizmente. As crianças, hoje em dia, têm um sem número de atividades (aulas de balé, natação, inglês, futebol, etc) e são tantas as distrações (DVD, TV a cabo, salas de cinema 3D, blue-ray, etc) que não lhes sobra tempo para brincadeiras prosaicas como as de roda. Assim, as cantigas de roda que embalaram a minha infância e a de muitos de vocês estão sendo esquecidas.
Definição de Cantiga de Roda no site da Wikipédia:
"Cantigas de roda, cirandas ou brincadeiras de roda são brincadeiras infantis, onde tipicamente as crianças formam uma roda de mãos dadas e cantam melodias folclóricas, podendo executar ou não coreografias acerca da letra da música. São uma grande expressão folclórica, e acredita-se que pode ter origem em músicas modificadas de um autor popular ou nascido anonimamente na população. São melodias simples, tonais, com âmbito geralmente de uma oitava e sem modulações. O compasso mais utilizado é o binário, porém não raramente também o ternário e o quaternário.
Em outras palavras, Cantigas de Roda é um tipo de canção infantil popular relacionada às brincadeiras de roda. Nesse sentido carregam uma melodia de ritmo limpo e rápido, favorecendo a imediata assimilação. Estão incluídas nas tradições orais em inúmeras culturas. No Brasil, fazem parte do folclore brasileiro, incorporando elementos das culturas africana, européia (principalmente portuguesa e espanhola) e indígena. Na matriz cultural brasileira têm uma característica interessante, que é a autoria coletiva (ou anônima) pelo fato de serem passadas de geração à geração. Atreladas ao ato de brincar, consistem em formar um grupo com várias crianças (ou adultos), dar as mãos e cantar uma música com características próprias, com melodia e ritmo equivalentes à cultura local, letras de fácil compreensão, temas referentes à realidade da criança ou ao seu imáginário, e geralmente com coreografias. As cantigas hoje conhecidas no Brasil têm origem européia, mais especificamente em Portugal e Espanha. As cantigas de roda são de extrema importância para a cultura de um país. Através delas dá-se a conhecer costumes, o cotidiano das pessoas, festas típicas do local, comidas, brincadeiras, paisagem, crenças. Normalmente tem origens antigas e muitas versões de suas letras, pois vão sendo passadas oralmente pelas gerações."

Assim, aqui vai a listinha:
Marcha soldado
Eu entrei na roda
Pai Francisco
Pirulito que bate bate
Capelinha de melão
Atirei o pau no gato
Terezinha de Jesus
A rosa amarela
Escravos de Jó
Samba Lelê
Ciranda, cirandinha
Fui no Tororó
Cai cai balão
Sapo jururu
Roda pião
Pezinho
Gatinha parda
Barraquinha
Meu limão, meu limoeiro
Tutu Marambá
Cachorrinho
Caranguejo peixe é
Peixe vivo
A canoa virou
Vai abóbora
A barata diz que tem
Mineiro de Minas
A linda rosa juvenil
e tantas mais... e para mim a mais linda de todas:

Nesta rua

Nesta rua, nesta rua, tem um bosque
Que se chama, que se chama, Solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração

Se eu roubei, se eu roubei seu coração
É porque tu roubastes o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque, é porque te quero bem

Se esta rua se esta rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Para o meu, para o meu amor passar

sábado, 20 de agosto de 2011

Um consultório aconchegante

Tenho uma amiga, Martha Areas. Ela é fonoaudióloga. Mudou o consultório de endereço e carinhosamente me chamou para ajudar a arrumá-lo. Ela atende adultos e principalmente crianças. Assim, pensamos num ambiente alegre e que trouxesse aconchego a todos.
Primeiro, analisamos suas necessidades de trabalho: um espelho, espaço para crianças desenharem, espaço para música, para o micro, a impressora e o notebook, além de muito espaço para os muitos livros infantis e brinquedos.
Assim, optamos por pintar uma parede de bege (cor neutra e que traz o aconchego que queríamos), um grande sofá branco. A estante de livros foi idéia dela tirada de uma revista. Repaginamos a mesa de trabalho, estofamos a cadeira. A prancha branca do micro foi uma porta de armário e a prateleira (do antigo quarto das filhas) foi reaproveitada por hábil marceneiro e pintada de branco.
A partir daí, escolhemos os tecidos para os foutons e almofadas.
Ah, devo dizer que tivemos a colaboração adorável das filhas dela: Bianca e Ana.
Todas adoramos o resultado que mostro aqui:
A bancada que já foi uma porta de armário e a prateleira reaproveitada.

 O livreiro que não ocupa espaço. O sofá branco e as almofadas coloridas. Alegria!!!

O espelho, os foutons e a mesa de trabalho.

Pequenos mimos. Toy art.
A pimentinha e colaboradora Bianca. Foférrima!!! :)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Sobre porco-espinhos e relacionamentos


    A Fábula do Porco-espinho.   Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados. Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.   Sem alternativa, decidiram voltar a ficar juntos.  Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram.

Moral da História

O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele em que cada um aprende a conviver com a individualidade do outro, e a aquecer-se nas coisas que têm em comum.

  Do blog http://www.uccamisas.blogspot.com/

Simplesmente irresistível!!!!

Gente, não resisti. Vi este post no blog do Café História e tinha que compartilhar...

Óculos de leitura: R$ 2.000,00
Terno Ricardo Almeida: R$ 8.500,00
Tirar foto com o livro DE CABEÇA PRA BAIXO: NÃO TEM PREÇO!!!

DEPOIS É O TIRIRICA QUE É ANALFABETO.

ps: observe o nome do autor do livro!!!!...
" O que dá prá rir, dá prá chorar."

domingo, 7 de agosto de 2011

Sobre pais, filhos e amigos...

Ontem (06/08/11) fomos ao sítio de amigos queridos comemorar o aniversário do anfitrião, Luiz Arthêmio.
Fomos eu, meus pais e meu filho caçula, Gustavo.
São momentos assim, pertinho de pessoas amadas que valem a vida. Comemoramos, mais que o aniversário, a amizade e o carinho que nos une. Pois, já dizia o poeta, e vivemos repetindo mutuamente, "amigo é coisa prá se guardar no lado esquerdo do peito..."
Este post é dedicado aos meus pais e a amizade deste casal abençoado.
Aqui, meuis pais, o filho e a amiga Margaret


A amiga e eu.


O anfitrião (de verde), tio Adilson (meio pensativo...) e irmãos


Aqui, a casa acolhedora de meus amigos. De madeira, com muito verde, muitas flores e bichos...


               A delicadeza de uma mini-orquídea - flor predileta de Arthêmio


         Panelão gigante de feijoada - preparada com todo carinho e orgulho pelo nosso anfitrião-gourmet.

A vocês, amigos de sempre, um grande beijo.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Camas, camas, camas...

Nunca te vi, sempre te amei.
Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça...

Mamãe eu quero...

Me belisca...
Tô dormindo e tô sonhando?

Acordei feliz!!!
Acho que vou voltar prá cama...
Amanhã não tem hora prá acordar...

Vou pra caminha...
Bons sonhos...