Se você fica triste, fico triste. Se você fica alegre, fico alegre. Por favor, fique rico...

sábado, 28 de maio de 2011

BBC delivery

Para quem, como eu, adora a BBC aí vai o site da emissora mais famosa do Reino Unido:

www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia

Para quem quer dar um "UP" no inglês:

www.bbc.co.uk/worldservice/learningenglish

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Caminhos da cultura - Piraí

Acesse o link abaixo e assista a um pequeno vídeo sobre Piraí, sua história e sua cultura.

http://www.youtube.com/watch?v=vesyVQ0IBOU&feature=player_embedded

sábado, 21 de maio de 2011

Sonho de consumo


foto do sie CoppyandPast


Sábadozinho, friozinho, chuvinha...Preguicinha... Huuumm

"Um dia frio, um bom lugar prá ler um livro, e o pensamento lá em você" ... e eu aqui "djavaneando"...

Quero muito um cantinho assim... para colocar todos meus adorados livros e todos os que ainda pretendo comprar.

Novo livro de cabeceira


Assim que acabei de ler "Fazendas do Império" comecei imediatamente a ler "De pai para filho - imigrantes portugueses no Rio de Janeiro" - que conta um pouco a minha história, pois como neta de um destes imigrantes que chegaram do outro lado da baia de Guanabara, na cidade de Niterói, bairro do Barreto, onde construiu no início do século XX um pequeno império de barro com a empresa "Cerâmica Rei", onde chegou até mesmo a construir uma pequena vila para alojar seus empregados. Com sua morte prematura em 1943 este pequeno império fragmentou-se, mas seu pioneirismo e seu espírito empreendedor continua vivo nas gerações que o sucederam.
A saga empreendedora dos imigrantes portugueses do início do século XX é história. História de vida, que conta um pouco a nossa própria história. Por isso, leitura obrigatória para nos conhecermos melhor.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Visitar Pessoa - no Rio

Tá terminando. Vai até o dia 22 de maio a Exposição Fernando Pessoa, Plural como o Universo - em cartaz no Centro Cultural dos Correios (Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro - Rio de Janeiro). É uma exposição para ser lida. Há vitrines com manuscritos e edições originais, painéis e fotos do escritor e trechos de poemas.  A mostra esteve em cartaz no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.
É imperdível!

Customização - adote esta idéia!

O blog do Jornal Hoje sobre decoração é um arraso! (Clica lá nos blogs bacanas - Hoje em casa)
Lá você poderá aprender a fazer esta linda cabeceira customizada.






Bacana.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

MEC - ou como ter um ministério contra a educação e a cultura

Me belisquem...acho que não li direito. Não pode ser verdade!!!!
Gente, tem horas que sinto vergonha deste país. A última "lá de cima" foi o caso dos livros de português que ensinam... erros de português.?!/!!!???? E, pior, reconhecem o erro e permanecem no erro! Um auxiliar do ministro da Educação afirmou que o ministro seria um tirano se tivesse de dizer o que é certo e o que é errado. Como assim? Pois se você entra na escola exatamente para diferenciar o certo do errado. Acho que preciso de um analistas... (certo??? - sim, porque de agora em diante, tudo pode e a concordância não existe mais - vou fazer um abaixo-assinado para tirar esta palavrão (...) do dicionário!!
Aproveito para solicitar ao papa a beatificação da professora Heloísa Ramos, esta baluarte da norma culta, que defende a supremacia da linguagem oral sobre a linguagem escrita (...?????). Só uma "santa" para defender tal proposta. Aliás, pensando por aí, não precisaremos mais de escolas neste país - aprende-se tudo nas ruas, nas conversas informais. Isto é o que vale! Abaixo Eça, Assis, Lobato, Ubaldo, Llosa, Garcia Marques, Jorge Amado! Vamos ter uma nova Inquisição: queimem os livros! - Para que? Não servem para nada! Coisa de pequeno burguês metido a besta!
Porque será que os alunos das escolas públicas têm tanta dificuldade em aprender? Serão, acaso, mais "burros" que as gerações que os antecederam? Querem permanecer na ignorância ? Ou a política  de educação deste país deixa a desejar? Aliás, que política de educação? No tempo de vovó Candoca, aprendia-se o básico em qualquer escola, apenas com dois cadernos, a cartilha de "Vovó viu a uva",  o livro de tabuada e o livro de Verbos. Hoje, os alunos precisam de um carrinho para levar todos os livros e cadernos para a escola e aprendem cada vez menos. Ou seja adotaram a técnica do mais por menos, pena que ao contrário! Mais livros e menos aprendizagem.
Estou indignada! Estou apavorada! Vejo as crianças e adolescentes saberem cada vez menos. Não sabem ler, não sabem escrever, não sabem história, não sabem geografia. E ai... votam em qualquer um. Bingo! Eis aí a equação lapidada pela nossa "zelite" burocrata para se perpetuar no poder: quanto mais ignorantes, melhor - para eles, claro! Por isso, a quase unanimidade de Lula. Tá explicado!
P.S. aconselho guardarem seus livros num cofre e não contarem para ninguém que gostam de ler. Podem acabar sendo presos por porte de substância ilegal.

Cena carioca - Ancelmo Gois

"Acredite. Cansado de tantos pedidos de informação, um camelô ao lado da passarela do metrô de São Cristóvão pôs em sua barraquinha dois avisos. Primeiro: "Serviço de informação: R$ 0,50". Segundo: "Se eu souber: R$ 1,00". Há testemunhas."

Carioca é ótimo, não? ADOOOORO!!!!

domingo, 15 de maio de 2011

Mudando...sempre!

Gosto de mudar a cara da sala e dos quartos aqui de casa, de vez em quando. Este final de semana, mudei a cara da sala. Coloquei uma capa no sofá - troquei o bege clarinho pela cor bege queimado. Troquei as almofadas. Troquei também a mesa lateral, resgantado uma mesa de pé de máquina antiguinha. Eu gostei imenso das trocas, acho que ficou mais aconchegante!

Almofadinhas de algodão cru e crochê com trabalho de aplicações e recortes.
Depois vou trocá-las por umas bem coloridas!!!!

Olha como era antes. Mudei bastante, né? E, melhor, não gastei quase nada, apenas a capa de brim.
E agora como ficou... bem melhor, né?

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Receita de frango com cerveja - aprovadissimo



      Ingredientes:
      - 24 garrafas de cerveja da boa;
      - 01 frango de aproximadamente 2 quilos;
      - Sal, pimenta e cheiro verde a gosto;
      - 350 ml de azeite de oliva extra virgem;
      - Nozes, amendoim e alguns torresmos.
      
      Modo de preparar:
      Pegue o frango  -  Beba uma garrafa de cerveja.
      Envolver o frango e temperá-lo com sal, pimenta e cheiro verde a gosto.
      Beba uma garrafa de cerveja.
      Massageá-lo com azeite. - Beba uma garrafa de cerveja.
      Pré-aquecer o forno por aproximadamente 10 minutos. - Beba uma garrafa de cerveja.
      Use as nozes e o amendoim como 'tira gosto'. - Sirva-se de uma garrafa bem gelada.
      Colocar o frango em uma assadeira grande. - Beba uma garrafa de cerveja.
      Sirva-se de mais duas geladinhas enquanto prepara.
      Envolver o frango em celofane ou papel aluminio. - Beba uma garrafa de cerveja.
      Axustar o terbostato na marca 3, e debois de uns vinch binutos, botar para assassinar.. - digu: assar
      a ave. Virar mais uma  (não no frango, no gogó...). Debois de beia hora, berificar a tempraturatura e
      gontrolar a assadura do frango. Tentar sentar na gadeira, servir-se de uoooooooootra gafarra de
      cerbeja.
      Cozer(?), costurar(?), cozinhar, sei lá, voda-se o vrango.
      Deixáááá o filho da buta do pato no vorno por umas 4 horas.  Tentar retirar o peru do vorno. Num
      vai gueimar a mão, garaio! Mandar mais uma boa dose de cerva pra dentro... de você, é claro.
      Tentar novamente tirar o sacana do chest do vorno, porque na primeira teenndadiiiva dããão
      deeeeuuuuuu. Begar o vrango que gaiu no jão e enjugar o filho da buta com o bano de jão e cologá-      lo numa pandeja ou qualquer outra borra, bois avinal você nem gosssssssssta muito dessa merda  
      mesmo.
     
      - Tá Bronto.
              _ Pô, cadê meus torresmimmmm...

  
  

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Sem respeito pelo passado

A revista Veja Rio de 13 de abril de 2011 mostra em sua reportagem de capa o desprezo que governos (esferas municipal, estadual e federal) e a população em geral trata o patrimônio histórico do Rio de Janeiro, mas que se reflete Brasil afora. São relíquias esquecidas, acervos deteriorados e lugares importantes tratados como espaços comuns.
Na contramão dos países desenvolvidos que preservam sua história, "celebram as marcas de suas conquistas, de sua cultura e de sua gente. Podem fazer isso com pirâmides, arcos, igrejas ou museus. Mas, além do aspecto arquitetônico, essas edificações servem para preservar a história. "
"A questão é o valor que damos a isso. Por falta de divulgação, muitas atrações são completamente desconhecidos. Por falta de verba, acervos imensos vão se deteriorando longe do público. Por falta de inteligência, lugares que carregam um pedaço de nossa memória são tratados como espaços comuns. Tal descaso deixaria escandalizados especialistas de metrópoles que zelam pelo passado, a exemplo de Paris e Londres. As grandes nações já aprenderam, há muito tempo, que não dá para olhar para o futuro sem reverenciar e analisar o que ficou lá atrás - diz Marco Antônio Villa, historiador da Universidade Federal de São Carlos. - No Brasil, isso é visto como um grande incômodo."
A primeira vez que fui ao Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, fui imaginando como seria o palácio que entre 1808 e 1889 foi residência da monarquia portuguesa e brasileira. Afinal, ali moraram D. João VI e Carlota Joaquina, D. Pedro I e D. Leopoldina, D. Pedro II e a Princesa Isabel. Fui imaginando encontrar mobiliário, objetos pessoais e como seriam as salas, os quartos, a cozinha. Enfim, não vi nada disso. "Após a proclamação da República, o acervo foi transferido para outros lugares e o prédio passou a abrigar um tipo diferente de documentação. São réplicas de dinossauros, pedaços de meteoritos e uma mostra sobre uma expedição brasileira a Antártica. As referências a vida da família real limitam-se a malconservada Sala do Trono, na qual os monarcas recebiam visitantes oficiais. Dispostas sem critério, poucas peças adornam o recinto. No teto, a pintura apresenta claros sinais de desgaste."
" Em larga medida, o Museu Nacional repete um padrão observado em dezenas de logradouros cariocas. Palco de acontecimentos memoráveis, sede administrativa dos governos monárquicos, o Paço Imperial, no centro, recebe o mesmo tratamento. Em meio a outras cenas de relevância, foi de uma de suas sacadas que, em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I garantiu aos brasileiros que permaneceria no país, contrariando diretamente as ordens de Portugal. O episódio ficou conhecido como Dia do Fico e abriu caminho para a independência. Hoje, as referências a essa passagem são feitas de forma tímida, no térreo da construção. e apenas através de textos em painéis. No prédio mesmo não há nenhum sinal de destaque para a janela da qual o futuro imperador falou a multidão. Nenhuma menção especial também ao salão onde a princesa Isabel assinou a Lei Áurea. Transformado em centro cultural na década de 80, o Paço, que está fechado para reforma até setembro, costuma abrigar exposições temporárias de artes plásticas."

 Paço Imperial - centro do Rio de Janeiro

"A propriedade na qual José Bonifácio de Andrade e Silva passou os últimos anos de sua vida, na Ilha de Paquetá, encontra-se a venda pelo preço de 1,8 milhões de reais. Perde-se assim a chance de saber mais sobre o homem que teve papel central na criação do país e, já em 1823, escrevia artigos defendendo a reforma agrária e o fim da escravidão. " É triste que isso seja feito sem nenhuma discussão sobre a relevância da casa como patrimônio" , lamenta o escritor Laurentino Gomes, autor dos best-sellers 1808 e 1822.
"Preservar a memória é também uma maneira de atrair turistas e divisas. O problema é que não há uma política para isso. Muitas vezes, os santuários são até bem conservados, estão lindos, mas por alguma razão desconhecida permanecem fechados ao público. São muitas as razões que explicam tanto desapreço. De saída, faltam  fontes de financiamento para a conservação da memória brasileira. Salvo exceções, as mais diversas esferas de governo não encaram o assunto como prioridade. Para piorar, ao contrário de outros países, empreendedores e milionários, possíveis mecenas, envolvem-se pouco. Sem os mesmos incentivos que existem lá fora, em termos de redução de impostos, eles raramente fazem doações. Em alguns casos, o simples revanchismo  determinou o esquecimento de episódios relevantes da história brasileira. Foi o que aconteceu com muitos dos símbolos monarquistas que tiveram seu uso desvirtuado depois da instauração da República. "
" Embora a situação não seja das mais favoráveis, existem exemplos daqui mesmo que comprovam: é possível fazer muito com pouco. Palco das principais solenidades religiosas da corte portuguesa, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, no Centro, vale o ingresso de 5 reais. Guias treinados conduzem os interessados por suas dependências e narram episódios do lugar onde foram sagrados d. João VI, D. Pedro I e D. Pedro  II.  Outro exemplo de esmero é o Museu Imperial de Petrópolis, cujo prédio foi residência de verão da família real. A receita da igreja do Carmo e do Museu Imperial é basicamente a mesma: seriedade, compromisso, criatividade, uma boa dos de inconformismo e a busca permanente por apoio. Dá um trabalho danado, mas preservar a história não tem preço - conta Daisy Ketzer, secretária-geral da Associação dos Amigos da Antiga Sé."

Aqui, na minha cidade de Campos dos Goytacazes, norte do Estado do Rio de Janeiro, temos uma pequena jóia arquitetônica, recentemente restaurada. É a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, construída em 1797 em estilo barroco. Toda vez que vou ao centro, não resisto e entro, oro e aprecio seu esplendor.